A obra de Frank Herbert, lançada em 1965, cria um universo muito particular, cheio de detalhes e de história pregressa que exige até mesmo um glossário ao final para que os leitores não se percam,, ao criar o universo de Duna, que, no total, conta com seis livros, escritos pelo autor, após sua morte ainda houveram outros., como escreveu o crítico Ritter Fan.
Eu confesso que quando chegou perto da estreia da nova versão de DUNA, eu tentei rever o filme de 1984, mas não deu, considero muito ruim e confuso, mas aqui
fotografia para a época.
Sobre a Direção de Fotografia do DUNA, do Australiano Greig Fraser é muito boa, nível técnico fabuloso, mas considero não criativa.
A fotografia é belíssima, correta, planejada, mais como um porta retratos, enquadramentos perfeitos, nível de iluminação corrigidos, pois trata-se de uma obra de ficção quase que totalmente editada em computação gráfica.
As imagens são lindíssimas e ajudam a segurar a trama, extremamente complexa, a continuação esta planejada para 2023 já.
Não acredito que leve a estatueta este ano, pois a meu ver DUNA tem na sua estrutura a trilha sonora que segura todo o clima de tensão. A fotografia perfeita não reflete os acontecimentos do filme, parece mais uma fotografia de promoção do filme em si, do que uma fotografia que vá migrando e fazendo sentido junto com a trama.
É difícil de argumentar uma fotografia tecnicamente perfeita, mas que não se relaciona com a trama, a fotografia e a iluminação devem ajudar a narrar o filme e não só impactar pela beleza em si.