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Top Gun – MAVERICK

Quando TOP GUN foi lançado em 1986, o público não tinha visto nada parecido antes.

Os produtores Don Simpson e Jerry Bruckheimer queriam fazer um filme de alta octanagem sobre uma escola de elite de pilotos de caça da Marinha e preenchê-lo com atores jovens e bonitos e fotografias aéreas emocionantes – e eles queriam fazer isso com caças reais. Agora 36 anos depois temos a continuação desta aventura, temos o Diretor de Fotografia Chileno Claudio Miranda, Oscar de

Melhor Fotografia por As Aventuras de Pi, junto ao Diretor Joseph Kosinski que aproveitaram os mais recentes avanços da tecnologia de câmara digital, ótica e suporte elevar o nível de fotografia de voo para o filme.

Sempre falo que a iluminação deve acompanhar o texto do filme, aqui acontece isto.

Ambos foram fiéis ao estilo do primeiro filme, usando uma técnica “filtragem graduada”, uma espécie de desfoque do fundo da imagem, que cria uma complexa imagem de luz e sombra ao fundo, aumentando a dramaticidade. As cenas de voo são o melhor exemplo disto. Também fica claro que a iluminação nos pilotos, esta dois níveis acima do fundo, garantindo foco e destaque a figura humana. A quantidade de câmeras usadas nos aviões garantiram melhores imagens e uma experiência de voo única.

O filme tem 3 momentos distintos de desenvolvimento da DF : terra/ar, a bordo e ar/ar.

Assim como no primeiro filme, usaram-se muitos efeitos de sombra profunda, que nos trás a insegurança do que esta por acontecer. Sombras sempre trouxeram mistério, é fato!

O legal foi a utilização de I-Phones para fazer animações improvisadas com miniaturas de aviões, para explorar os melhores ângulos.
E depois colocaram inúmeras câmeras dentro d avião para capturar as expressões dos atores, neste momento, a iluminação com maior poder em relação ao fundo, traz bem a intenção de valorizar as expressões faciais contínuas, diferente de outros filmes em que se captura o momento de uma expressão, como em filmes noir.

Um filme como TOP GUN, que traz na história pilotos de alta qualidade, a iluminação é muito abundante e deve focar no todo da figura humana, e sem maiores contrastes, porém, quando a figura humana é tratada no aspecto das relações entre as pessoas, e muitas angústias aparecem, a sombra vem! A insegurança que a falta de luz nos traz, e neste momento que vemos que a iluminação acompanha bem os momentos do filme. Na teoria este filme tem um sistema de iluminação mais simples, é verdade, porém fazer com maestria é uma outra questão! Que aqui foi atingida.

 

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