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Elvis Presley

Elvis Presley trata-se da cinebiografia do ícone do Rock, da ascensão a fama, e infelizmente passando por sua morte prematura.

Cresci vendo filmes do Elvis na sessão da tarde e me lembro quando em 1977 vi o anúncio de sua morte na TV, então este filme fala direto a parte de minha infância.

A história é contada pela visão de seu empresário e mostra o início e sua ascensão e morte prematura.

Indo para o assunto que tratamos sempre, a Direção de Fotografia da Australiana Mandy Walker, em minha opinião teve uma sensibilidade e ao mesmo tempo uma perspicácia.

Na primeira parte do filme quando Elvis começa a descobrir a música e ele esta em uma igreja aonde o canto gospel acontece, ele entra na igreja e vai para o centro da cantoria e lá acontece um jogo de luz e sombra, aliás que marca o filme, no meio da sombra vem uma luz forte vinda de cima, simbolizando o nascimento, a bênção, a vida nova, o surgimento, em fim… Quando vi aquela luz no rosto e corpo do Elvis, ainda menino, pensei que já poderia terminar ali, umas das cenas mais impactantes que vi.

O filme tem um belíssimo jogo de luz e sombras, em minha opinião uma relação entre a alegria e a tristeza, você vê o Elvis e vê os bastidores , é uma relação de alegria e stress o tempo todo.

Outros momentos que esta dualidade entre luz e sombras acontece são seu encantamento pelo B.B. King e anteriormente quando ele sai do seu selo inicial e vai para a RCA, grande selo da música.

Quando de sua paixão por Priscila, há uma variação, os dois se encontram encostados na janela, à noite, e quando se beijam há uma luz chegando através da janela por trás , uma luz de luar, que simboliza uma áurea de luz divina, muito comum em quadros de cunho religioso.

O filme é emocionante, há de forma geral uma luz muito forte e às vezes turva sobre o Coronel, quando a luz é forte, deixa claro a má intensão sobre o assunto do momento, e sempre há uma “close” no rosto dele, e quando ele tem algum tipo explicação sobre os fatos conforme sua visão distorcida e com má índole, a luz é mais turva e sombria.

Gosto muito quando a luz conduz a história, aqui não é bem isto, mas ela é tecnicamente muito bem colocada  e emociona.

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